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Mitos sobre a Anestesia: Acordar na Cirurgia e Outros Mitos Desvendados

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Postado: 21 de novembro de 2024

Mitos sobre a Anestesia: Acordar na Cirurgia e Outros Mitos Desvendados

A anestesia é uma área que envolve complexidade e, ao mesmo tempo, é cercada por muitas dúvidas e mitos. Com o avanço das técnicas anestésicas e dos métodos de monitoramento, os procedimentos médicos têm se tornado cada vez mais seguros. No entanto, ainda há um conjunto de informações que gera medo em muitas pessoas.

Para esclarecer esses pontos, o grupo JANPC, especializado em serviços de anestesia para clínicas e hospitais, traz informações baseadas em evidências sobre os principais mitos em anestesia.

Mito 1: É comum acordar durante a cirurgia

O temor de acordar durante uma cirurgia é um dos maiores medos enfrentados por pacientes ao se submeterem a procedimentos sob anestesia. Esse fenômeno, conhecido como “consciência anestésica,” é, no entanto, extremamente raro, afetando menos de 0,2% dos pacientes submetidos a anestesia geral.

A consciência anestésica ocorre, em geral, quando o paciente fica parcialmente consciente durante o procedimento, mas com pouca ou nenhuma dor, pois a maioria dos casos está relacionada a fatores específicos, como necessidade de manutenção de doses baixas de anestésicos em procedimentos de emergência ou em pacientes críticos. Com o uso de monitoramento avançado e uma equipe de anestesistas treinada, o risco desse tipo de evento é quase nulo.

Hoje em dia, a tecnologia disponível para monitoramento dos sinais vitais e do estado de sedação permite que os anestesistas ajustem os níveis de anestesia em tempo real. Em alguns casos, são utilizados monitores específicos que avaliam a atividade elétrica do cérebro, indicando com precisão o nível de sedação do paciente. Essa monitorização contínua possibilita que o anestesista detecte e corrija qualquer variação na profundidade da anestesia. Para diretores de clínicas e hospitais, é essencial que essas informações sejam comunicadas de forma transparente aos pacientes, reforçando que a ocorrência de consciência anestésica é praticamente eliminada com o uso de tecnologias modernas e de uma equipe experiente.

Mito 2: A anestesia geral é perigosa para qualquer paciente

A anestesia geral é, muitas vezes, cercada pela ideia de ser perigosa para todos os tipos de pacientes. Esse medo tem raízes nos primórdios da prática anestésica, quando as técnicas e medicamentos ainda estavam em desenvolvimento e os riscos eram maiores. Hoje, porém, a anestesia geral é considerada segura, principalmente devido aos avanços na técnica, na farmacologia e no monitoramento.

Antes de qualquer procedimento, o anestesista realiza uma avaliação minuciosa do estado de saúde do paciente, analisando condições clínicas, alergias, reações anteriores e histórico médico completo. Isso permite a personalização da anestesia, com medicamentos e doses ajustados às necessidades individuais. Para clínicas e hospitais que buscam segurança e profissionalismo, grupos especializados como a JANPC seguem os mais rigorosos protocolos de avaliação e monitoramento, reduzindo ao mínimo os riscos.

A parceria com uma equipe de anestesia bem qualificada e atualizada é fundamental, pois permite ao hospital garantir aos seus pacientes um procedimento seguro. A comunicação sobre os cuidados e as técnicas adotadas também é essencial, especialmente para pacientes que têm receio da anestesia.

Mito 3: Crianças e idosos correm mais riscos

É um mito comum que crianças e idosos enfrentem maiores riscos ao serem submetidos à anestesia. Embora esses grupos apresentem especificidades, como sistemas imunológicos e metabólicos diferentes, a medicina atual dispõe de protocolos específicos para cada faixa etária, garantindo segurança e eficácia no procedimento.

Para crianças, o anestesista considera o peso, idade e condição de saúde para ajustar a dose e a técnica anestésica. Técnicas minimamente invasivas e o uso de anestésicos específicos para crianças permitem uma recuperação mais rápida e confortável. Já em pacientes idosos, os cuidados são voltados principalmente para o ajuste das doses, uma vez que o metabolismo pode ser mais lento e a resposta a determinados medicamentos pode ser diferente.

Esses cuidados especializados reduzem drasticamente os riscos tanto para os mais jovens quanto para os idosos. A equipe da JANPC é experiente em lidar com essas particularidades, utilizando protocolos de segurança ajustados para cada faixa etária e condição clínica.

Mito 4: Pode causar perda de memória permanente

A associação entre anestesia e perda de memória é outro receio frequente, especialmente entre pacientes mais idosos. Em alguns casos, pode ocorrer uma leve disfunção cognitiva temporária após a cirurgia, chamada de disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO), caracterizada por dificuldade de concentração, lapsos de memória e confusão mental leve. Contudo, esses sintomas são, em sua maioria, passageiros e desaparecem com o tempo.

Para pacientes mais velhos, a DCPO pode durar um pouco mais, mas a recuperação completa ocorre na maioria dos casos. A disfunção cognitiva não é uma consequência permanente da anestesia, mas sim uma resposta temporária do organismo à cirurgia e à recuperação. Estudos indicam que a DCPO é influenciada por múltiplos fatores, como o estado de saúde prévio do paciente e a complexidade do procedimento, e não é exclusivamente causada pela anestesia.

Por isso, é importante que diretores de clínicas e hospitais repassem essas informações para tranquilizar os pacientes, explicando que a perda de memória é, na maioria das vezes, temporária. A equipe da JANPC realiza um acompanhamento contínuo dos pacientes, observando possíveis sintomas cognitivos e agindo para minimizá-los, quando necessário, com orientações no pós-operatório.

Mito 5: O efeito da anestesia desaparece assim que a cirurgia termina

Outro mito comum é o de que os efeitos da anestesia terminam assim que o procedimento é concluído. Na prática, o tempo de recuperação varia de acordo com o tipo de anestesia aplicada, a duração da cirurgia e as características do paciente. Após a anestesia geral, por exemplo, alguns pacientes podem sentir sonolência, náusea leve ou um pouco de desorientação por algumas horas após a cirurgia. É necessário um tempo de recuperação adequado para que o organismo elimine os medicamentos e recupere suas funções normais.

A anestesia regional, como a raquianestesia, utilizada em procedimentos de menor porte ou nas extremidades, também pode ter efeitos prolongados, como dormência temporária na área operada. Embora esses efeitos sejam naturais e transitórios, é fundamental que o paciente tenha o acompanhamento adequado até a recuperação total.

Compreender e esclarecer os mitos sobre a anestesia é essencial para o bem-estar dos pacientes e para a confiança no ambiente hospitalar. Para diretores de clínicas e hospitais que buscam equipes terceirizadas de anestesia, o grupo JANPC oferece um time altamente capacitado e atualizado com as práticas mais seguras da área. A experiência e a qualificação dos anestesistas, aliadas ao uso de tecnologias avançadas de monitoramento, garantem um procedimento anestésico seguro e eficaz.

Entre em contato com a JANPC para saber mais sobre serviços de anestesia segura e de qualidade para seu hospital ou clínica.

Publicado por: janpc

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