Existem quatro diferentes tipos de anestesia, que podem incluir subclassificações. São elas:

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• Anestesia geral
• Anestesia local
• Anestesia plexular
• Anestesia espinhal

Anestesia geral

Este é o tipo mais comum de anestésico do mundo.

Na anestesia geral, o anestesiologista administra uma combinação de medicamentos para que o paciente fique dormindo durante todo o procedimento. Seu papel é bloquear qualquer dor ou desconforto, além de garantir a imobilidade da pessoa operada, pois movimentos bruscos podem atrapalhar os passos do cirurgião. 

Alguns dos medicamentos aplicados na anestesia geral são administrados por via intravenosa e outros são gases misturados com oxigênio e administrados por meio de uma máscara ou tubo respiratório.

Seu tempo de ação é determinado pela duração da cirurgia ou exame. Ao finalizar, o anestesiologista pode interromper sua aplicação imediatamente e o paciente retoma a consciência em poucos minutos.

Saiba mais sobre anestesia geral.

Anestesia local

A anestesia local é aplicada próxima aos nervos da região que será submetida ao procedimento, através de um anestésico que não tem ação no corpo todo. Sua duração média varia entre 1 e 2 horas e a pessoa permanece consciente durante todo o tempo.

Nesta classificação existem vários tipos de anestésicos locais, incluindo a raquianestesia, a anestesia peridural (comumente usada em trabalho de parto e procedimentos nas extremidades inferiores) e vários tipos de bloqueios nervosos específicos.

A anestesia local pode ser utilizada de maneira isolada ou associada à sedação ou anestesia geral. Essa escolha depende das necessidades da operação e das possibilidades do paciente. Ocasionalmente, ela também é utilizada para controlar a dor pós-operatória.

Anestesia plexular

A anestesia plexular é aplicada nos plexos nervosos.

Essa é a escolha mais comum para a realização de cirurgias nos membros superiores ou inferiores – como braços e pernas. Ela tem duração de 3 a 6 horas e o nível de consciência do paciente durante sua utilização é variável.

Anestesia espinhal

Anestesias espinhais podem ser divididas em duas modalidades: raquidiana e peridural. Ambas podem ser combinadas, resultando na anestesia que chamamos de raqui-peridural. Seus efeitos são perceptíveis em, aproximadamente, 15 minutos e levam à perda de sensibilidade apenas em algumas partes do corpo.

Sua aplicação é feita com a injeção de medicamentos anestésicos, associadas ou não com opioides.

A duração varia de acordo com a quantidade de substância aplicada. A peridural, por exemplo, pode durar até um dia inteiro, causando perda temporária de mobilidade de até 6 horas.

A escolha ideal leva em consideração a avaliação de saúde do paciente e o procedimento cirúrgico ou o exame a ser realizado s sedação. Essa é uma questão que deve ser definida e esclarecida durante a consulta pré-anestésica.

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